Páginas

14/03/2011

Foge do Pecado - Se Deus é por nós, quem será contra nós?_ Evangelho ( Mt 4,1-11 )


(...)
Diante da tentação, Deus permite que a gente tome a decisão.
Para combatê-la, precisamos tomar atitudes drásticas.
Nessa passagem, Jesus nos mostra que lidou com ela com firmeza.
Não podemos compactuar com o inimigo de Deus, não brinque com a tentação!
Se o pecado vem pela esquerda, fuja pela direita!
Nosso Deus é o Deus da vitória e quer nos dar a vitória também.
Para alcançar isso, siga as dicas de Jesus.
Eu não sei qual é a tentação que se apresenta na sua vida hoje.
Mas, acredite, o Pai está com você e quer ajudá-la.
Se Deus é por nós, quem será contra nós?

Alexandre de Oliveira
Missionário da Comunidade Canção Nova
http://clube.cancaonova.com/materia.php?id=12206

*****************************************
(...)
Na primeira tentação, o homem é tentado a atender a todos os seus desejos e instintos, custe o que custar, em prejuizo do próximo e da fidelidade às leis de Deus.

Na segunda, se apresentam as manifestações de poder, a vaidade, o desejo de glória, de sucesso e fama a qualquer custo.
Na terceira, a idolatria das riquezas e do poder; o desejo de onipotência que leva muita gente a trocar a própria honra por favores, a vender a própria consciência por vantagens e privilégios.
(...)
No Evangelho, Jesus nos mostra como combater essas tentações, revelando a arma poderosa que podemos usar nessa luta: a Palavra de Deus.
Ligando-se à Segunda Leitura, Jesus se apresenta como representante de uma nova humanidade que, diferente do antigo Adão, obedece à Palavra de Deus, enquanto esse último desobedeceu às ordens divinas.
Jesus, homem igual a nós em tudo, também nas tentações, se diferencia da antiga humanidade nesse ponto: Ele vence a soberba ouvindo a Palavra de Deus e não se inclinando ao pecado.
A essa altura, devemos nos perguntar a quem estamos ouvindo.
Se a Deus, que nos convida à solidariedade, ao perdão, à fraternidade e à justiça. Se ao desejo de poder, de glórias e sucesso. Ou se a pretensão de se tornar deus e senhor de si, dos outros e da natureza, rivalizando com Deus.
Esse desejo arrogante que leva à exploração de irmãos por irmão, à destruição da natureza, consumida para sustentar o orgulho e a vaidade de uma humanidade que se recusa a ouvir Deus e a aceitar suas origens, nascido que é, do pó da terra, portanto, do mesmo material que compõe esse planeta que é nosso lar e sustento de nossos pés.
Se o planeta terra não for preservado, e isso ainda é possível, então, nossos pecados terminarão por extinguir nossa espécie arrogante e desobediente.

(...)
Pe Sílvio Dias