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02/05/2011

TERÇO DA MISERICÓRDIA DIVINA

Em 13 de setembro de 1935, irmã Faustina escreveu: “... vi o anjo executor da ira de Deus... quando vi esse sinal da ira de Deus, que deveria atingir a terra... comecei a pedir ao anjo que se detivesse, por alguns momentos, pois o mundo faria penitência”. As sua orações se revelaram de início impotentes. Então a serva de Deus, diante da imprevista manifestação da Santíssima Trindade, começou a implorar com profundo recolhimento a Deus em favor do mundo. A oração correspondia às palavras que vinham sugeridas interiormente:

Eterno Pai, eu vos ofereço o Corpo e o Sangue, Alma e Divindade de Vosso Diletíssimo Filho, Nosso Senhor Jesus Cristo, em expiação dos nossos pecados e dos pecados do mundo inteiro; pela Sua dolorosa paixão tende Misericórdia de nós” (Diário nº 475)

Enquanto a irmão seguia repetindo a oração que foi misteriosamente inspirada, O anjo se revelava impotente para executar o castigo para o qual fora designado.

No dia seguinte, ao entrar na capela, a irmã Faustina recebeu instruções de uma voz interior que lhe pedia para repetir a oração que ouvira no dia anterior, cada vez que se dirigisse ao Santíssimo Sacramento. Isso explica o conteúdo tão relevantemente Eucarístico daquela invocação.

O TERÇO DA DIVINA MISERICÓRDIA

Finalmente, irmã Faustina teve uma nova inspiração referente à oração acima. Foi-lhe dito para rezar as mesmas palavras em forma de terço, as quais vão repetidas nas contas do nosso terço.

A grandeza das promessas nos surpreende. Este terço possui um estilo extremamente simples e original; refere-se unicamente à pessoa do salvador e à sua paixão. A sua eficácia está evidentemente no fato de que nos dirijamos a Deus em nome da nossa redenção. Escreve São Paulo: “Quem não poupou o seu próprio filho, e o entregou por todos nós, como não nos haverá de agraciar em tudo junto com ele?”(Romanos 8,32).