Na anunciação, Maria é a Discípula do Senhor. Ela compreendeu, como os profetas interpelados por Deus, a missão a que Deus a estava chamando: ser a mãe do Filho de Deus. E na linha dos profetas, respondeu: “Eis aqui a serva do Senhor! Faça-se em mim segundo a tua palavra” (Lc. 1, 38).
Grávida do Filho de Deus, Maria “partiu apressadamente” (Lc 1, 39) à casa de Isabel, que precisava de sua ajuda. Ela se torna Missionária: assume o jeito de ser de Deus que é ir ao encontro de quem precisa de ajuda! Nas bodas de Caná, notando a falta de vinho, dirigiu-se a Jesus: “Eles não têm vinho”. E, tendo ouvido - e compreendido! - a resposta de Jesus, “sua mãe disse aos que estavam servindo: Fazei tudo o que Ele vos disser” (Jo 2, 3-5).
Maria acolheu com fé a Boa Nova, transformando-a em anúncio. De primeira evangelizada passa a ser evangelizadora. Quem traz Jesus consigo, sente pressa e ardor em anunciá-Lo aos outros.
Ontem como hoje, Maria continua a ser a discípula missionária solícita e atenta às nossas necessidades para interceder junto do seu Filho.
Como modelo de discipulado, Maria é a mais perfeita cumpridora do mandamento primeiro de Deus: “Amarás ao Senhor teu Deus, com todo o teu coração” (Mt 22, 37).
Maria é Mãe de Jesus e nossa mãe: Do alto da cruz, “Jesus, ao ver sua mãe e, ao lado dela, o discípulos que ele amava, disse à mãe: ‘Mulher, eis o teu filho!’ Depois disse ao discípulo: ‘Eis a tua mãe!’ A partir daquela hora, o discípulo a acolheu no que era seu”(Jo 19, 26-27).