"Que #eu não perca a #vontade de #ajudar as#pessoas, mesmo sabendo que muitas delas são incapazes de #ver esta #ajuda."
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05/11/2018
20/03/2015
Dez coisas que levei anos para aprender...
1. Uma pessoa que é boa com você, mas grosseira com o garçom ou empregado, não pode ser uma boa pessoa. (Esta é muito importante. Preste atenção, nunca falha).
2. As pessoas que querem compartilhar as visões religiosas delas com você, quase nunca querem que você compartilhe as suas com elas. (Está cheio de gente querendo te converter!).
3. Ninguém liga se você não sabe dançar. Levante e dance. (Na maioria das vezes quem está te olhando também não sabe! Ta valendo!).
4. A força mais destrutiva do universo é a fofoca. (Deus deu 24 horas em cada dia para cada um cuidar da sua vida e tem gente que insiste em fazer hora-extra!).
5. Não confunda sua carreira com sua vida. (Aprenda a fazer escolhas!).
6. Jamais, sob quaisquer circunstâncias, tome um remédio para dormir e um laxante na mesma noite. (Quem escreveu deve ter conhecimento de causa!).
7. Se você tivesse que identificar, em uma palavra, a razão pela qual a raça humana ainda não atingiu (e nunca atingirá) todo o seu potencial, essa palavra seria 'reuniões'. (Onde ninguém se entende.....)
8. Há uma linha muito tênue entre 'hobby' e 'doença mental'. (Ouvir música é hobby... No volume máximo às sete da manhã pode ser doença mental!).
9. Seus amigos de verdade amam você de qualquer jeito (Que bom!)
10. Lembre-se: nem sempre os profissionais são os melhores. Um amador construiu a Arca. Um grande grupo de profissionais construiu o Titanic. (É Verdade!).
Desconheço o autor...
Uma última, mas não menos sábia.
'Guardar ressentimentos é como tomar veneno e esperar que outra pessoa morra.'
- William Shakespeare -
- William Shakespeare -
14/07/2009
A Alma dos Diferentes
A Alma dos Diferentes
(Artur da Távola)
"... Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em : "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um
estilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram ( e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suporta-lo depois."
(Artur da Távola)
"... Ah, o diferente, esse ser especial!
Diferente não é quem pretenda ser. Esse é um imitador do que ainda não foi imitado, nunca um ser diferente.
Diferente é quem foi dotado de alguns mais e de alguns menos em hora, momento e lugar errados para os outros. Que riem de inveja de não serem assim. E de medo de não agüentar, caso um dia venham, a ser. O diferente é um ser sempre mais próximo da perfeição.
O diferente nunca é um chato. Mas é sempre confundido por pessoas menos sensíveis e avisadas. Supondo encontrar um chato onde está um diferente, talentos são rechaçados; vitórias, adiadas; esperanças, mortas. Um diferente medroso, este sim, acaba transformando-se num chato. Chato é um diferente que não vingou.
Os diferentes muito inteligentes percebem porque os outros não os entendem. Os diferentes raivosos acabam tendo razão sozinhos, contra o mundo inteiro. Diferente que se preza entende o porque de quem o agride. Se o diferente se mediocrizar, mergulhará no complexo de inferioridade.
O diferente paga sempre o preço de estar - mesmo sem querer - alterando algo, ameaçando rebanhos, carneiros e pastores. O diferente suporta e digere a ira do irremediavelmente igual: a inveja do comum; o ódio do mediano. O verdadeiro diferente sabe que nunca tem razão, mas que está sempre certo.
O diferente começa a sofrer cedo, já no primário, onde os demais de mãos dadas, e até mesmo alguns adultos por omissão, se unem para transformar o que é peculiaridade e potencial em aleijão e caricatura. O que é percepção aguçada em : "Puxa, fulano, como você é complicado". O que é o embrião de um
estilo próprio em : "Você não está vendo como todo mundo faz? "
O diferente carrega desde cedo apelidos e marcações os quais acaba incorporando. Só os diferentes mais fortes do que o mundo se transformaram ( e se transformam) nos seus grandes modificadores.
Diferente é o que vê mais longe do que o consenso. O que sente antes mesmo dos demais começarem a perceber. Diferente é o que se emociona enquanto todos em torno agridem e gargalham. É o que engorda mais um pouco; chora onde outros xingam; estuda onde outros burram. Quer onde outros cansam.
Espera de onde já não vem. Sonha entre realistas. Concretiza entre sonhadores. Fala de leite em reunião de bêbados. Cria onde o hábito rotiniza. Sofre onde os outros ganham.
Diferente é o que fica doendo onde a alegria impera. Aceita empregos que ninguém supõe. Perde horas em coisas que só ele sabe importantes. Engorda onde não deve. Diz sempre na hora de calar. Cala nas horas erradas. Não desiste de lutar pela harmonia. Fala de amor no meio da guerra. Deixa o adversário fazer o gol, porque gosta mais de jogar do que de ganhar. Ele aprendeu a superar riso, deboche, escárnio, e consciência dolorosa de que a média é má porque é igual.
Os diferentes aí estão: enfermos, paralíticos, machucados, engordados, magros demais, inteligentes em excesso, bons demais para aquele cargo, excepcionais, narigudos, barrigudos, joelhudos, de pé grande, de roupas erradas, cheios de espinhas, de malícia ou de baba. Aí estão, doendo e doendo, mas procurando ser, conseguindo ser, sendo muito mais.
A alma dos diferentes é feita de uma luz além. Sua estrela tem moradas deslumbrantes que eles guardam para os pouco capazes de os sentir entender.
Nessas moradas estão tesouros da ternura humana. De que só os diferentes são capazes. Não mexa com o amor de um diferente. A menos que você seja suficientemente forte para suporta-lo depois."
28/04/2009
A verdade da fé em um canto gregoriano
Encontrando a verdade da fé em um canto gregoriano
Descrição de Paul Claudel sobre seu retorno ao catolicismo depois de ouvir o Magnificat na catedral de Notre-Dame de Paris.
Nasci em 6 de agosto de 1868. Minha conversão ocorreu em 25 de dezembro de 1886. Eu tinha, portanto, dezoito anos.
Mas o desenvolvimento de meu caráter, nesse momento, já estava muito avançado. Fui educado, ou melhor, instruído, primeiramente, por um professor livre, em colégios (leigos) de província, e por fim no Liceu Louis-le-Grand.
Desde meu ingresso nesse estabelecimento, tinha perdido a fé, que me parecia irreconciliável com a pluralidade dos mundos.
A leitura de um livro de Renan, forneceu novos pretextos a esta mudança de convicções que, aliás, tudo que havia em torno de mim facilitava ou encorajava.
Todos os pretensos grandes homens deste século em ocaso se tinham distinguido por sua hostilidade à Igreja. Renan imperava.
Aos dezoito anos, portanto, eu acreditava no que cria a maioria das pessoas cultivaddas desse tempo. Este mundo seria um encadeamento rígido de efeitos e causas, que a ciência depois de amanhã iria desvendar perfeitamente.
Aliás, eu vivia na imoralidade e, pouco a pouco, eu cai num estado de desespero. Este era o infeliz menino que, no dia 25 de dezembro de 1886, foi a Notre-Dame de Paris, para acompanha os ofícios natalinos.
Eu começava, então, a escrever, e me parecia que, nas cerimônias católicas, consideradas com um diletantismo superior, eu encontraria um excitante apropriado e matéria para alguns exercícios decadentes. Foi nessas disposições que, acotovelado e empurrado pela multidão, eu assistia à missa solene.
Depois, não tendo nada de melhor para fazer, voltei à recitação das Vésperas. Os meninos da matriz em seus trajes brancos, e os alunos do pequeno seminário de Saint-Nocolas-du-Chardonnet que os assistiam, estavam cantando o que mais tarde soube ser o Magnificat.
Eu estava de pé dentro da multidão, perto da segunda coluna, à entrada do coro, à direita do lado da sacristia. E então ocorreu o acontecimento que domina toda a minha vida.
Em um instante, meu coração foi tocado, e eu acreditei. Acreditei, com tal força de adesão, com tal elevação de todo o meu ser, com uma convicção tão possante, com tal certeza que não deixava espaço para nenhuma espécie de dúvida que, depois, nenhum livro, nenhum raciocínio, nenhum acaso de uma vida agitada puderam abalar minha fé, nem, a bem dizer, tocar nela.
Tive de repente o sentimento dilacerante da inocência, da eterna infância de Deus. Uma revelação inefável. Tentando - como o fiz freqüentemente – reconstituir os minutos que se seguiram a este instante extraordinário, encontro os elementos seguintes que, entretanto, formavam um só raio, uma única arma de que a Providência divina se servia para atingir, por fim abrir, o coração de uma pobre criança desesperada: «Como são felizes as pessoas que crêem!
Mas, e se fosse verdadeiro? É verdadeiro! Deus existe, Ele está lá. É como eu sou, é um ser tão pessoal como eu! Ele me Ama! Ele me chama.» As lágrimas e soluções tionham vindo e o cântico tão tenro do «Adeste Fideles» aumentava ainda minha emoção.
Fonte: Blog: Lepanto
Ecclesia, Lectures chrétiennes, Paris,, nº 1, abril de 1949, PP. 53-58. Apud: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo no Pensamento de Plínio Corrêa de Oliveira, São Paulo, Artpress, 2008, p. 230-231.
Descrição de Paul Claudel sobre seu retorno ao catolicismo depois de ouvir o Magnificat na catedral de Notre-Dame de Paris.
Nasci em 6 de agosto de 1868. Minha conversão ocorreu em 25 de dezembro de 1886. Eu tinha, portanto, dezoito anos.
Mas o desenvolvimento de meu caráter, nesse momento, já estava muito avançado. Fui educado, ou melhor, instruído, primeiramente, por um professor livre, em colégios (leigos) de província, e por fim no Liceu Louis-le-Grand.
Desde meu ingresso nesse estabelecimento, tinha perdido a fé, que me parecia irreconciliável com a pluralidade dos mundos.
A leitura de um livro de Renan, forneceu novos pretextos a esta mudança de convicções que, aliás, tudo que havia em torno de mim facilitava ou encorajava.
Todos os pretensos grandes homens deste século em ocaso se tinham distinguido por sua hostilidade à Igreja. Renan imperava.
Aos dezoito anos, portanto, eu acreditava no que cria a maioria das pessoas cultivaddas desse tempo. Este mundo seria um encadeamento rígido de efeitos e causas, que a ciência depois de amanhã iria desvendar perfeitamente.
Aliás, eu vivia na imoralidade e, pouco a pouco, eu cai num estado de desespero. Este era o infeliz menino que, no dia 25 de dezembro de 1886, foi a Notre-Dame de Paris, para acompanha os ofícios natalinos.
Eu começava, então, a escrever, e me parecia que, nas cerimônias católicas, consideradas com um diletantismo superior, eu encontraria um excitante apropriado e matéria para alguns exercícios decadentes. Foi nessas disposições que, acotovelado e empurrado pela multidão, eu assistia à missa solene.
Depois, não tendo nada de melhor para fazer, voltei à recitação das Vésperas. Os meninos da matriz em seus trajes brancos, e os alunos do pequeno seminário de Saint-Nocolas-du-Chardonnet que os assistiam, estavam cantando o que mais tarde soube ser o Magnificat.
Eu estava de pé dentro da multidão, perto da segunda coluna, à entrada do coro, à direita do lado da sacristia. E então ocorreu o acontecimento que domina toda a minha vida.
Em um instante, meu coração foi tocado, e eu acreditei. Acreditei, com tal força de adesão, com tal elevação de todo o meu ser, com uma convicção tão possante, com tal certeza que não deixava espaço para nenhuma espécie de dúvida que, depois, nenhum livro, nenhum raciocínio, nenhum acaso de uma vida agitada puderam abalar minha fé, nem, a bem dizer, tocar nela.
Tive de repente o sentimento dilacerante da inocência, da eterna infância de Deus. Uma revelação inefável. Tentando - como o fiz freqüentemente – reconstituir os minutos que se seguiram a este instante extraordinário, encontro os elementos seguintes que, entretanto, formavam um só raio, uma única arma de que a Providência divina se servia para atingir, por fim abrir, o coração de uma pobre criança desesperada: «Como são felizes as pessoas que crêem!
Mas, e se fosse verdadeiro? É verdadeiro! Deus existe, Ele está lá. É como eu sou, é um ser tão pessoal como eu! Ele me Ama! Ele me chama.» As lágrimas e soluções tionham vindo e o cântico tão tenro do «Adeste Fideles» aumentava ainda minha emoção.
Fonte: Blog: Lepanto
Ecclesia, Lectures chrétiennes, Paris,, nº 1, abril de 1949, PP. 53-58. Apud: Instituto Plinio Corrêa de Oliveira.
A Inocência Primeva e a Contemplação Sacral do Universo no Pensamento de Plínio Corrêa de Oliveira, São Paulo, Artpress, 2008, p. 230-231.
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